terça-feira, 15 de junho de 2010

Confissões de uma trintona.

Quando era mais nova uns 12 anos, eu tinha um diário. Normal para meninas naquele tempo.
Só que eu tinha um medo de escrever tudo o que se passava comigo, escrevia com o alerta ligado! Então as coisas que eu achava que minha mãe ou outra pessoa pudesse ler eu simplesmente não escrevia.
O meu diário na verdade era cheio de letras de músicas, poemas e frases soltas que guardavam os meus sentimentos mais profundos, aqueles proibidos.
Até hoje sou assim não me abro por completo, é uma defesa minha assim  me preservo das maldades alheias.
Pensando bem existe algo realmente que faz sentido nisso. Tudo de mais precioso está dentro do nosso coração, que seja  eu e Deus os únicos leitores desses sentimentos.
Continuo a deixar piscas, farelos para quem for mais atento descobrir os meus segredos.




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