Quando era mais nova uns 12 anos, eu tinha um diário. Normal para meninas naquele tempo.
Só que eu tinha um medo de escrever tudo o que se passava comigo, escrevia com o alerta ligado! Então as coisas que eu achava que minha mãe ou outra pessoa pudesse ler eu simplesmente não escrevia.
O meu diário na verdade era cheio de letras de músicas, poemas e frases soltas que guardavam os meus sentimentos mais profundos, aqueles proibidos.
Até hoje sou assim não me abro por completo, é uma defesa minha assim me preservo das maldades alheias.
Pensando bem existe algo realmente que faz sentido nisso. Tudo de mais precioso está dentro do nosso coração, que seja eu e Deus os únicos leitores desses sentimentos.
Continuo a deixar piscas, farelos para quem for mais atento descobrir os meus segredos.
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